quinta-feira, 28 de julho de 2011

David da Silveira

Idade: 15 anos

Descrição física: Cabelo Preto Curto, 1.70, 57kg.

Descrição psicológica; Luto karatê (faixa marrom), eu sou inteligente e fissurado em jogos e filmes de zumbis. Tenho uma katana e luto muito bem.
História:

    Eram três horas da manhã, e eu como de costume, estava assistindo filmes sobre zumbis, quando de repente meu pai abriu a porta do meu quarto e começou a gritar:
-Moleque, desliga já essa merda de computador e vai dormir, daqui a pouco você tem aula!
   Escola era uma coisa que não me interessava mais. E eu tinha os meus motivos para isso. - Ta bom, você acredita mesmo que eu vá pra aula? – Respondí, com um tom de arrogância.
   Fechei a porta do quarto e fui me deitar. Acordei já eram 8 horas da manhã e não tinha mais ninguém em casa. Agora mesmo que eu quisesse, não poderia ir para a escola. Como não tinha ido pra aula, resolvi ir à academia treinar um pouco.
   Quando estava indo para a academia, me deparei com um homem tentando assaltar uma mulher. Lembrei dos meus conhecimentos de karatê de como desarmar uma pessoa. Eu sempre tive a mania de bancar o herói. Intervi no assalto e desarmei o assaltante. Nesse momento, a porta de um carro se abriu do outro lado da rua. Um homem apareceu armado, parecia mirar em mim com uma pistola.

-Merda, era uma dupla! – Sem reação, ouví o som do disparo. O tiro me pegou em cheio no peito. Caí ao chão, ouvindo minha própria respiração. Deitado, enxergava o contorno dos bandidos se afastando correndo.
[...]
   Pude perceber que havia dormido por bastante tempo, quando percebí que meu corpo estava todo dormente. Abrí os olhos lentamente e notei que estava no interior de uma sala médica. Haviam equipamentos por todo o meu corpo. Ouví um som de batida e notei que a porta estava bloqueada por dentro. Tinha uma cadeira presa à maçaneta, impedindo que a porta se abrisse. Mais atrás, prateleiras caídas no chão.

- Ei David! – Era minha amiga Thais, ela tinha ido me visitar. Provavelmente sabía o que estava acontecendo.

- O que tá rolando?! Porque a porta tá trancada? – perguntei.
Ela parecia não saber como explicar. Tentando se mostrar compreensiva, respirou fundo e falou:
 - Bom, o mundo virou um inferno, as pessoas estão morrendo e voltando a vida, quando cheguei aqui pra te visitar, um homem estava na sala de espera se sentindo mal, de repente ele morreu, não deu cinco minutos e ele levantou e começou a morder as pessoas, eu vim correndo pra cá e joguei aquelas prateleiras na porta pra que ele não conseguisse entrar aqui, foi tudo muito horrível!
   “merda, será que o apocalipse começou mais cedo?” levantei vagarosamente da cama, com muita dor, e abracei minha amiga pra ver se ela ficava mais calma.

- Calma, vai ficar tudo bem.

   Fui até a porta e a abrí lentamente. Lá fora, o corredor estava repleto de sangue, e uma pessoa se afastava mancando. Tirando isso, estava tudo bem.
   Como o hospital fica perto da minha casa, fomos correndo até ela, quando chegamos lá, tudo estava deserto. Não havia ninguém na rua. Entramos em minha casa, pegamos suprimentos na geladeira e nos trancamos no quarto que era dos meus pais pra aguardar notícias. Esperar era tudo o que nos restava.

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